quarta-feira, 20 de junho de 2012



Olhar carregado liberta na musica
seus medos seus anseios
seus amores e devaneios
Loucura perder te
Loucura amar te
Depois da mentira
depois só silencio
liberta se o momento
tão tenso sombrio
e a musica jaz o sentimento
e onde outrora houve amor
fica somente o instrumento
esse corpo vazio sem alma
ate que ao olhar uma poça de lágrimas
vi um sorriso sincero
e essa musica voltou a tocar
no meu coração
esse cofre onde apenas e só
há uma réstia de tristeza
por ter confundido amor
com uma paixão
e esse olhar carregado não trago mais
morre o passado
deixa essa moeda falsa
e esse troco tão pequeno
agarro me a um bem mais precioso
minha musica alegre e viva
e amor completo  

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Carminho - Escrevi Teu Nome no Vento ao Museu do Fado

Lágrimas na chuva


Andando pelas ruas cinzentas
fugindo nao sei de que
escondendo as lágrimas por entre a chuva
pensando se amanha estarei aqui
algo tomou conta do meu ser
ja nao sinto
ja nao leio os teus pensamentos
sinto o frio invadir me
chove ca fora
chove ca dentro
mas ja não distingo
essa lágrima
já não a sinto como minha
triste esta sina
recordo a magia
choro mais um dia
e outro e outro
mas nao sinto
apenas vazio
e tanta magoa
ja nem perdão
nem esquecimento
apenas as lágrimas
correndo pela face
fundidas nesta chuva

domingo, 10 de junho de 2012

Phil Collins - Something Happened On The Way To Heaven

Phil Collins - Separate Lives (Official Music Video)

I Wasn't The One Who Say Goodbye - Peter Cetera & Agnetha

lado lunar


Não me mostres o teu lado feliz
luz do teu rosto quando sorris
Faz-me crer que tudo em ti é risonho
Como se viesses do fundo de um sonho

Não me abras assim o teu mundo
O teu lado solar só dura um segundo
Não é por ele que te quero amar
Embora seja ele que me esteja a enganar

Toda a alma tem uma face negra
Nem eu nem tu fugimos à regra
Tiremos à expressão todo o dramatismo
Por ser para ti eu uso um eufemismo
Chamemos-lhe apenas o lado lunar
Mostra-me o teu lado lunar


Desvenda-me o teu lado mauzão
O túnel secreto a loja de horrores
A arca escondida debaixo do chão
Com poeira de sonhos e ruínas de amores

Eu hei-de te amar por esse lado escuro
Com lados felizes eu já não me iludo
Se resistir à treva é um amor seguro
À prova de bala à prova de tudo

Toda a alma tem uma face negra
Nem eu nem tu fugimos à regra
Tiremos à expressão todo o dramatismo
Por ser para ti eu uso um eufemismo
Chamemos-lhe apenas o lado lunar
Mostra-me o teu lado lunar


Mostra-me o avesso da tua alma
Conhecê-lo é tudo o que eu preciso
Para poder gostar mais dessa luz falsa
Que ilumina as arcadas do teu sorriso

Não é por ela que te quero amar
Embora seja ela que me vai enganar
Se mostrares agora o teu lado lunar
Mesmo às escuras eu não vou reclamar
Toda a alma tem uma face negra
Nem eu nem tu fugimos à regra
Tiremos à expressão todo o dramatismo
Por ser para ti eu uso um eufemismo
Chamemos-lhe apenas o lado lunar
Mostra-me o teu lado lunar

Jennifer she said - Lloyd Cole and the Commotions

Ana Carolina - Confesso - Clipe Oficial

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Invisíveis são as palavras no teu  olhar
mas fazem me sorrir e amar como nunca
os arco íris são traiçoeiros
já não quero sonhar mais
algo mais estupendo me espera
uma garrafa de vinho tinto
aquela musica que tu sabes
e nos que nada de amor sabemos
vamos reinventa-lo
dedicarmos nos a causas maiores
decidir a vida não e um desafio
pequeno e na nossa perfeição racional
  vamos encontrar esses anjos que nos sorriem
e nos enchem a vida



Saborear a vida sem retornos sem de javus ou copias de momentos ...
ainda
 bem meu amor que já não sonho
 ainda
 bem que já não tenho nada que não fosse verdadeiramente meu ...
quero estas forças que me restam
 para nunca desistir de lutar por tudo o que ainda nos espera
 levada pela tragédia da tempestade  de um feitiço cruel 
busquei me no meu eu acordei de um sonho falso
de uma mentira que contei a mim mesma
os demónios ficam no inferno e os anjos no céu
e nos ficamos aqui
que as nossas energias se encontrem sempre amor
porque eu sei que isto e verdade
não e nada  que eu inventei
tinha a certeza que existias
como te pude confundir ?
existe existe utopia sim 
no passado agora escrevo a minha historia como quero 
como sou 

O ÚLTIMO POEMA SOBRE AS PALAVRAS

as palavras sabem todas ao mesmo. a esta solidão aberta ao meio 
por uma tristeza estética.  onde estou? onde influí 
na capacidade de reparar o erro? rasguei a página 
para ocultar o erro. as palavras servem para provar a outras palavras 
que aquelas e estas sabem ao mesmo. 
e se na mesma tarde, se na mesma lambida, se debaixo dos mesmos cotovelos. 
as palavras influem na minha capacidade de perder as capacidades 
que engulo e sinto. o corpo cerca o impossível. a poesia é uma coisa do corpo. 
nada mais. tão regional e irregular quanto um estômago, uns seios, um pénis. 
e são as suas deformações, contudo, que a elevam ao nível da cabeça. 
como um objecto lúcido. como uma voz que vem de cima.  
e há um todo algures. um bloco que nada tem de ver com palavras. 
se estão estas, podiam estar outras palavras ou olhos vivos
como o nexo mais primitivo. não importa. assim como em vez 
de estarem dedos podia estar o queixo. porque tudo toca. 
tudo o que tem expectativa e pele. e o poema tem pele. 
a matéria da pele é o seu ímpeto, o seu maquinismo emocional. 
os bons poemas dispensam as palavras
como alguém que diz adeus.  

Nao quiseste ser mais que uma saudade


NUM POEMA DE BRECHT

esta lágrima de que tens medo - quer dizer, esta
gota de chuva - pode abater o teu coração doce;
penso-o dias e noites, noites sem fim
(e pode ser um amante masculino também);
mas ele ou ela estiveram sempre muitíssimo
expectantes, tão cautelosos que até
essa lágrima - quer dizer, essa gota de chuva -
não mais os poderá aquecer. o ponto é o de que
tu não podes, com o teu amor, protegê-lo ou
protegê-la, em qualquer caso,
de alguma calamidade, etc.

Onde


onde me deixaste
onde me escondeste
antes de me deixares sozinho
nos dias precoces da primavera?
eu deixei-te
porque não conseguias existir
nem nos dias de mudança da
primavera, nem nos do outono
mas apenas quando os dias
estavam no seu tom mais pálido.

"Então ela deixou o coração de molho por três dias. Depois disso ela o lavou bem com água e sabão. Esfregou, esfregou… Até ferir as mãozinhas. Foi quando percebeu que algumas manchas não saem nunca mais."

Reset



curtas






mais ou menos


Uma pessoa não precisa estar a vida inteira ao seu lado para se tornar única e inesquecível".

quinta-feira, 7 de junho de 2012


A Bíblia apresenta este número como um número "perfeito" e podemos constatar pela própria natureza como o número sete está presente em tudo. A razão do número sete é insondável e prende-se com a pré-determinação de Deus.

Lemos em Génesis 1:1 "No Princípio, criou Deus os céus e a Terra". Esta afirmação foi escrita há cerca de 3.500 anos, numa frase, em Hebraico, que tem SETE palavras. SETE é o número de Deus. Aquilo que Deus faz, a favor do homem, traduz-se, inúmeras vezes, na Bíblia pelo número sete. O SETE representa aquilo que está completo, a plenitude, o que é perfeito, aquilo que Deus faz a que nada falta e nada se lhe pode acrescentar.

Analisando a Bíblia e o número sete, podemos chegar à conclusão que a Bíblia é de facto divinamente inspirada. Deus concedeu aos homens, o Velho Testamento em Hebraico, e o Novo Testamento em Grego, que são as línguas originais da Bíblia. Curiosamente (e isto não acontece em qualquer outro livro!, nem em qualquer outra peça cultural), as duas línguas em que a Bíblia foi escrita não têm símbolos separados para representar os algarismos como 1, 2, 3, etc. Em vez de um sistema numérico, como o nosso, a primeira letra, tanto do alfabeto grego como do hebraico, representa também o 1, a segunda, o 2, a terceira, o 3, etc. Estas são as únicas duas línguas da terra que têm este sistema (existiu também o aramaico - também uma outra língua em que foram escritos alguns extractos de livros da Bíblia, no original, mas essa língua já deixou de existir como língua corrente). Sabemos que o latim também usa em parte este sistema, mas é muito reduzido (número 1 = I, número 10=X, número 50=L, etc.). Todavia, reitero, no grego e no hebraico, cada letra representa um número.

Tomemos então uma página da Bíblia (basta uma página - qualquer que seja, pois a Bíblia no seu conjunto é toda composta pelo número sete). Se olharmos para ela, de uma maneira, veremos letras e palavras, frases e parágrafos, ideias devidamente verbalizadas. Mas se olharmos de outra forma, veremos algarismos, números, expressões numéricas, valores numéricos que revelam desígnios numéricos complexos e maravilhosos.

Ora, é impossível ao homem que possa escrever hebraico ou grego (e note-se que a Bíblia foi escrita por 40 pessoas diferentes, desde pastores, chefes, guerreiros, pescadores, profetas e reis, e ao longo de mais de um milénio), dizia, um homem mesmo que saiba essas duas línguas não pode imitar a arquitectura da Bíblia, constituída no seu todo por sete ou múltiplos de sete, que mais uma vez repito, só se encontra na Bíblia.

EXEMPLOS PARA ANÁLISE

1. Antes de iniciarmos a análise, devemos notar as seguintes regras das línguas hebraica e grega:
- Cada letra é também um número a que os eruditos chamam o "valor numérico da letra";
- A soma dos valores numéricos das letras que compõem uma palavra, constitui o "valor numérico da palavra";
- Cada palavra, hebraica ou grega, é também uma soma aritmética.
Por exemplo, a palavra hebraica YAWEH (=Senhor, referindo-se a Deus), tem o valor numérico de 26 enquanto a palavra grega Iesous (Jesus) tem o valor numérico de 888.
2. Podemos desde logo começar pelo primeiro capítulo e primeiro versículo da Bíblia. Na sua língua original, este versículo contém o seguinte:

  1. O número das palavras é sete;
  2. Estas sete palavras têm 28 letras (=4 setes)
  3. As primeiras três palavras têm 14 letras (=2 setes). As últimas quatro palavras têm 14 letras (=2 setes);
  4. As palavras quarta e quinta têm sete letras, as palavras sexta e sétima têm também sete letras;
  5. As palavras "DEUS" (sujeito da oração) e "CÉUS", "TERRA" (complemento directo) têm, na língua original, 14 letras (=2 setes). As restantes palavras têm também o valor numérico de 14 (=2 setes);
  6. O valor numérico de cada uma das sete palavras deste versículo é 1393 (=199 setes);
  7. A primeira letra da primeira palavra e a última letra da terceira palavra somam 42 (=6 setes)
  8. A primeira letra da quarta palavra e a última letra da sétima somam 91 (=13 setes)
  9. Ficando para as restantes o valor numérico de 1260, ou seja, 180 setes !
3. Um simples versículo composto por tantos setes e conjunto de setes! A maravilha é que esta situação repete-se quase versículo a versículo em toda a Bíblia. Neste versiculo de apenas sete palavras há, portanto, todos estes "fenómenos numéricos" centrados no número sete. Verificam-se também três divisões distintas de setes em três e quatros. Surge a questão: estes factos existem por desígnio ou por acaso ?
Será possível por acaso que isto tenha acontecido ? Se existirem por acaso, a probabilidade de tal se verificar (em relação aum versículo) é de 1 em 7 multiplicado por 7, oito vezes, ou seja, a probabilidade é de 1 em 5.764.801 (7x7x7x7x7x7x7x7). Acreditar no acaso requer, nesta situação, como em tantas outras, maior fé do que acreditar que o desígnio divino produziu estes fenómenos extraordinários cujo coração é o sete.
A grande maravilha porém não é esta: não há um único parágrafo, na Bíblia, nas línguas originais, cuja construção morfológica e sintáctica não obedeça a similares planos matemáticos. É preciso, por isso, Pedro, recordar que os 66 livros da Bíblia foram escritos por quase 40 pessoas no decurso de 1600 anos. Prova-se assim que a Bíblia, é no texto original, absolutamente inspirada, palavra por palavra, visto que nenhum homem ou grupo de homens poderia ter feito tal coisa.
4. O Senhor Jesus disse: "os cabelos da vossa cabeça estão todos contados" (Mateus 10:30). E Ele não estava a contar. A palavra "contados" vem do grego "arithmeo" donde deriva a nossa palavra "aritmética". Se Deus conta os cabelos da nossa cabeça, com mais razão contou as palavras dos escribas da Bíblia, guiando-os a combinações de números complexos e extremamente interessantes. Eu não conseguia fazer tal proeza. Mas Deus conseguiu. Alguém escreveu: "Deus conta as pétalas da Primavera, os lados das células dos favos de mel no Verão, as linhas da geada nas vidraças das janelas do Outono e os ângulos dos flocos de neve no Inverno". E é verdade. As folhas das árvores dispõem-se em círculo em volta do caule num certo número; os elementos nas reacções químicas unem-se ou dividem-se aritmeticamente; o raio vector do planeta descreve áreas iguais em tempos iguais. Para onde quer que olhemos, ao ver a Deus trabalhar, vêmo-LO fazendo-o matematicamente. Daí que possamos dizer ser a matemática uma ciência perfeita, porque o Seu Autor (Deus) é Perfeito.

5. Deus, é o Grande Matemático do Universo. É também o eterno "contabilista". Ele está permanentemente a contar - os dias que o ovo tem de ser aquecido até explodir em vida; os dias que a febre deve prevalecer até produzir a morte e as pulsações do doente à medida que mergulha naquela condição onde já não há mais nada a contar&ldots; Ele conta e regista todos os pecados daqueles que não O querem receber como Salvador e Senhor. Ele é o "Todo Poderoso que mede as águas com a concha da Sua Mão; mede os céus a palmos, encerra o pó da terra numa medida e pesa os montes em balanças".
O Dr. Daniel B. Turney (um ex-agnóstico convencido) escreveu (Herald of Gospel Liberty): "a arimetografia da Escritura é a sentença de morte da teoria dos críticos destruidores. Os trabalhos desenvolvidos pelo Dr. Ivan Panin sobre os valores numéricos das Escrituras são fatais para os inimigos da inspiração verbal da Bíblia e são, por sua vez, invulneráveis. O exame que eu próprio tenho feito da atitmetografia da Escritura apoia enfaticamente aquilo que o Dr. Panin sustenta... Esforços sinceros para encontrar expressões numéricas na "Ilíada" de Homero não tiveram qualquer sucesso. Todavia, logo que fiz a minha primeira experiência no livro de III de João, os meus trabalhos foram abundantemente recompensados. Comecei por este livro por ser de tamanho reduzido e porque nos escritos de Panin não o vira analisado. Os resultados foram de tal ordem, ao encontrar tantos esquemas numéricos, que fiquei sem qualquer dúvida sobre a veracidade da teoria de Ivan Panin..."
6. Mas mais. Não é apenas na Bíblia que vemos o número sete. As criações de Deus também o possuem.

6.1. Por exemplo, milhões incontáveis de flocos de neve podem cair durante uma curta hora sobre uma reduzida área. Cada floco é um cristal, criação única de Deus, possuindo uma individualidade exclusiva, e tesouros de design artístico jamais sonhados até à invenção do microscópio e da câmara fotográfica que permitiu ao homem ver e fixar permanentemente as suas formas de esbeltez. Cada floco cresce e desenvolve-se a partir de um núcleo central, em seis direcções, diferentes, inteiramente simétricas. Este núcleo central, que está sempre presente, liga e segura as ramificações numa unidade que expressa ... o sete.

6.2. Um raio de luz solar passando através do bordo de um pedaço de vidro resulta na separação dos elementos, de várias cores, que o constituem com vários comprimentos de onda. O complemento de uma cor é aquela cor que, quando unida a ela, produz o branco, no caso da luz, ou o cinzento neutro, no caso dos pigmentos. Assim, o vermelho tem por complemento o verde, o complemento do laranja é o azul, enquanto que o amarelo e o violeta são cores complementares. Temos assim nessa separação, sete cores: 1) vermelho; 2) laranja; 3) Amarelo; 4) Verde; 5) Azul; 6) Violeta e 7) (a unir todos) - o branco. Podemos ver essas mesas sete cores num cristal de neve, o qual é feito de miríadas de prismas de gelo, infinitesimais, de cores que vão desde o vermelho ao violeta, cuja complementaridade dá à neve aquela cor branca brilhante que conhecemos. Tanto a luz cmo o som devem-se a vibrações ou pulsações de ondas.

6.3. As próprias notas da música são sete - 1) Sol; 2) Lá; 3) Si; 4) Ré; 5) Mi; 6) Fá e 7) Dó !!! Como é isto possível ? Será produto do acaso ? O som é produto do acaso ou é desígnio de Deus?

APLICAÇÃO ESPIRITUAL

Antes de indicar outros casos na Bíblia do número sete, façamos agora uma aplicação espiritual do sete.
Deus Triuno - Pai, Filho e Espirito Santo redime o Homem que também é trino (corpo, alma e espírito). E essa redenção fez-se na Cruz do Calvário, pelo Sacrifício do Senhor Jesus Cristo. É na Cruz que Deus e o Homem podem encontrar-se em paz, reconciliando-se em um todo que se expressa pela plenitude (sete):
    DEUS
    1.Pai
    2.Filho
    3.Espírito Santo
    ------------------ 7. Deus e Homem reconciliados em Jesus Cristo
    HOMEM
    4. Corpo
    5. Alma
    6. Espírito
Essa união encontrámo-la em João 17.21: "Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o És em Mim, e Eu em Ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste". Isto não é mais do que a salvação operada pelo Senhor na vida daqueles que O recebem como Único e Suficiente Salvador..

MAIS EXEMPLOS

1. A palavra hebraica "Elohim", traduzida por "Deus" é plural. Representa Deus Tri-Uno: Pai, Filho e Espírito Santo. Os Três participaram na criação do Homem e os três participam na redenção do mesmo. "E disse Deus (Elohim): Façamos o homem à nossa imagem". A expressão em hebraico tem dez letras com os seguintes valores numéricos: 6,10,1,40,200,1,30,5,10,40, que totalizam 343 (= 7x7x7). É portanto, o SETE elevado ao cubo.

2. O Cordeiro de Deus (Jesus Cristo, João 1:29) foi tipificado pelo Cordeiro Pascal do Velho Testamento. A verdade da Páscoa é o coração da Bíblia e estabelece o princípio divino da expiação pelo sangue. O Velho Testamento contém a palavra páscoa 49 vezes (7x7). A mesma palavra aparece no Novo Testamento 28 vezes (4 x7).

3. A Bíblia inteira contém a palavra "páscoa" 77 vezes (11 x 7). Ora, o número ONZE na Escritura é o número que expressa graça (um benefício de Deus) - Lê Efésios 2:8,9 - "Pela graça sois salvos, por meio da fé. Isto não vem de vós é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie". 7x 11 traduz, pois, o concerto da expiação pelo sangue, a redenção pela graça. Lemos em 1Coríntios 5:7: "Cristo, a nossa Páscoa, foi sacrificado por nós".

4. O Evangelho de Lucas dá-nos a genealogia do "Filho do Homem". Segundo Lucas, desde Deus encarnado (Jesus Cristo) até Adão, há 77 nomes na Sua genealogia, ou sejam, 11x7.

5. Os Quatro Evangelhos recordam 7 frases de Jesus na cruz: 3 em João, 3 em Lucas e 1 em Mateus, que também é apresentada em Marcos. No texto grego, o número de palavras empregadas nas sete frases é 49 (7x7). A sétima frase de Jesus, na Cruz, foi: "Está consumado, Nas Tuas Mãos entrego o Meu Espírito".

6. Deus descansou ao sétimo dia.

7. Enoque foi o sétimo depois de Adão e ele foi o único, junto com Elias, que não passou pela morte, antes foi arrebatado (trasladado) para o céu, como serão todos os que estiverem vivos na altura da Vinda do Senhor Jesus Cristo para arrebatar a Sua Igreja.

8. A Páscoa era anualmente sacrificada, como um memorial no dia 14 (2x7), do mês de Abib ou Nisan (o primeiro mês do calendário judaico, que corresponde a Março/Abril).

9. A festa dos pães asmos, que lhe seguia, impunha que se comessem pães asmos (sem fermento, que é o símbolo do pecado), durante SETE dias - Levítico 23:6.

10. A festa do Pentecostes: "depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxeres o molho da oferta movida: sete semanas (7x7) inteiras serão" (Lev. 23:15).

11. A Festa das Trombetas era no primeiro dia do mês sétimo (Lev. 23:24). O dia da expedição era o "decimo dia do SÉTIMO mês" (Lev. 23:27).

12. O remanescente de Israel foi exilado para a Babilónia durante setenta anos (10x7).

13. Também no Novo Testamento abundam os SETES. No Apocalipse, que é o livro da consumação da redenção, o sete domina todos os textos: sete igrejas, sete espíritos, sete castiças de ouro, sete estrelas, sete lâmpadas de fogo, sete trombetas, sete taças, sete olhos, sete anos, sete trovões, sete mil, sete coroas, sete últimas pragas, sete montes, sete reis, etc. etc.

14. A palavra Cordeiro que revela o Senhor Jesus Cristo na Sua Obra expiatória e redentora, aparece no Livro do Apocalipse 28 vezes (4x7) que corresponde exactamente ao mesmo número de vezes que a palavra páscoa aparece no Novo Testamento.

CONCLUSÃO

Deus colocou este número como base precisamente para mostrar a Sua Plenitude, a Sua Graça, o Seu Amor pela Humanidade, e como quer resgatá-la. A mesma apresentação é o selo de Deus como prova da infalibilidade da Bíblia e simultaneamente prova da Sua Divina Inspiração. O Senhor Deus, nos Seus Eternos Desígnios assim o determinou e apresenta em todas as coisas para conhecimento do Homem que Deus é Único, Perfeito e Todo Poderoso, para que os homens nEle reconheçam todas as coisas e se humilhem perante Ele, aceitando a salvação que Ele gratuitamente concede a todos os homens. Basta pois crer. E se formos sinceros, é de facto preciso ter mais fé para crer que tudo isto é um acaso ou uma coincidência, do que crer nEle na Sua imensa Sabedoria.

O Número 12


2010-06-21 15:36

Por Helena Gerenstadt
Desde a mais remota antiguidade o número doze serviu para muitas e variadas tarefas.
O povo babilônico estabeleceu sua base numérica em torno do número doze e não em base ao número dez, que é o nosso sistema numérico atual. O doze era a cifra essencial de seu sistema, pois o espaço e o tempo tinham sentido em relação com o doze: doze esferas, doze meses do ano, doze horas diurnas, doze horas noturnas, doze signos e doze casas do zodíaco.
Para a Cabala o número doze é um numero carregado de vibrações e seu simbolismo é interpretado de várias formas. Por uma parte é um número de forte influência sobre a sensibilidade das pessoas. Em certos casos, se associa seu significado com as paixões e com a renuncia pessoal e também compreende os mundos da formação, da criação, da emanação e da ação.
Como número da formação se associa, segundo a doutrina hermética e cabalística, ao pensamento e a mente; como número da criação, as mesmas fontes advertem que o doze aparece imbuído de um simbolismo com referência a saúde, tanto da alma como do corpo; como número da emanação, o doze é interpretado como centro essência dos objetos e das coisas; como número da ação o doze é associado à evolução e ao desenvolvimento, e assim, é considerado como um símbolo ligado a Mãe Terra.
Para a Astrologia o doze é um número de significado harmônico e é identificado com o signo de Peixes, que ocupa o décimo lugar do Zodíaco.
Os alquimistas o consideram cheio de sentido hermético, já que ao ser múltiplo perfeito de três, contém a tríade de elementos essenciais para conseguir transformar a matéria bruta com base das misturas de mercúrio, sal e enxofre, além de conter como divisores os quatro elementos (água, ar, terra e fogo).
Na tradição judeu-cristã o número doze é uma cifra sagrada, um símbolo de pleno sentido, já que eram doze os apóstolos, doze as tribos de Israel, doze as pedras preciosas do peitoral do sumo sacerdote, doze as portas da cidade de Jerusalém, a mulher celestial levava uma coroa com doze estrelas; inclusive a Bíblia diz que o número dos eleitos era 12 vezes 12.000, uma cifra que representa a totalidade dos santos.
Um dos preceitos da religião muçulmana estabelece a peregrinação a Meca deverá ser realizada dentro do décimo mês lunar.
Nas tradições chinesas também incluem este número entre seus favoritos, seu Zodíaco está formado por doze animais que completarão um ciclo de doze anos.
A prática tanto do Tai Chi Chuan como do Chi Kung se rege pelo estrito cumprimento das Doze Virtudes de Ouro.
A escala musica está formada por doze graus cromáticos (do, do#, re, re#, mi, fa, fa#, sol, sol#, la, la#, si), o que aproveitou e aperfeiçoou o compositor austríaco Arnold Schönberg em seu sistema dodecafônico serial.

O Simbolismo do Número Doze
Trata-se de um número sagrado e serve para medir os corpos celestes, assim como os doze meses do ano. Doze foi os discípulos de Jesus, 12 os frutos do Espírito Santo, 12 as tribos de Israel, 12 os filhos de Jacob, 12 vezes apareceu Jesus Cristo depois de morto.
O 12 se considera passivo e é o sinônimo da perfeição. Doze vezes 30 graus formam os 360 graus da circunferência.
Os caldeus, os etruscos e os romanos dividiam a seus deuses em 12 grupos. O deus Odin escandinavo tinha 12 nomes, do mesmo modo que os rabinos sustentavam antigamente que o nome de Deus se compunha de 12 letras.  Adão e Eva foram expulsos do Paraíso às 12 horas do meio dia. São 12 as pedras preciosas da Coroa da Inglaterra, 12 as portas da cidade de Jerusalém e 12 os anjos que as custodiavam, segundo o Apocalipse. Segundo João, o Evangelista, em Jerusalém viverão 12 mil homens eleitos.
O 12 representa o sacrifício no Tarô. Nos 12 primeiros arcanos deste jogo se encontra a chave do total de cartas que o compõem. Em Atenas se adotou o sistema decimal e Platão admitia 12 deuses em sua República. Também havia 12 deuses primitivos entre os japoneses. O 12 é o número do justo equilíbrio, a prudência, a forma graciosa. Para os etruscos o céu tinha 12 divisões pelas as quais o sol passava todos os dias, e dividiam suas possessões em 12 províncias. As 12 é a hora do cenit do sol, e 12 é o número da esfera do relógio.